Xangai rende-se à cortiça.
"É um prazer receber este prémio. Representa um reconhecimento, e sobretudo é importante pelo material utilizado na construção do pavilhão, que tem muito a ver com Portugal"
Arq.º Carlos Couto sobre o Pavilhão de Portugal, inteiramente revestido de cortiça
O Pavilhão de Portugal da Expo Xangai 2010 foi distinguido com o "Prémio de Design", atribuído pelo Bureau International des Exhibitions, um prémio que avalia a fachada e decoração exterior do pavilhão, o desenho arquitectónico, as técnicas de construção usadas e a sua relação com o tema da Expo2010, "Better City, Better Life" (Melhores Cidades, Melhor Qualidade).
Inteiramente revestido de cortiça, cedida pela CORTICEIRA AMORIM, o Pavilhão de Portugal foi distinguido na categoria de pavilhões com áreas inferiores a 2000 metros quadrados, a par de países como a Finlândia (entre 2000 e 4000 metros quadrados) e o Reino Unido (mais de 4000 metros quadrados).
Desde o início da Expo, foi possível constatar o fascínio e a curiosidade que a cortiça despertou nos seus visitantes. Nesta que foi a exposição universal mais concorrida de sempre - 73 milhões de visitantes - a cortiça assumiu sempre um papel de destaque, assistindo-se com frequência os visitantes a sentir a cortiça e a recortar um pouco desta matéria-prima para levar de recordação.
O interesse manifestado na cortiça atingiu o ponto alto no dia 9 do 9 (Setembro), com a distribuição de 9 rolhas aos primeiros 99 visitantes do Pavilhão de Portugal, que acederam à oferta de forma entusiástica.
Ao fascínio gerado nos visitantes, acresce agora o reconhecimento da mais-valia estética do Pavilhão, fortemente potenciada pela utilização da cortiça.
António Rios de Amorim, Presidente da CORTICEIRA AMORIM, destaca a importância do prémio agora atribuído: "É o culminar de uma excelente representação portuguesa, feita com uma matéria-prima fortemente identificativa com a imagem do nosso país. Exemplo paradigmático das potencialidades de utilização da cortiça na construção, o Pavilhão de Portugal evidenciou, mais uma vez, a capacidade da cortiça se adaptar a projectos mais vanguardistas e mais consentâneos com a emergência de novos valores, tão bem retratados no mote desta exposição universal o "Melhores Cidades, Melhor Qualidade de Vida."